Conheça os jurados do IV PUTZ.

FICÇÃO

1º LUGAR
Árvores e Chicletes (Ficção, 2007, 14’40’’)
Fábio Allon dos Santos (CINETV-PR)
1º LUGAR
... (Ficção, 2006, 19’40’’)
Juliano Gomes (PUC-RJ)
Resolvemos premiar dois filmes que, apesar de muito distintos em termos de linguagem, tem uma coisa em comum que é o uso brilhante do cinema digital. Bebem de fontes de cinema de vanguarda, com um toque bem pessoal.
“Árvores e Chicletes” tem um pé muito evidente no cinema experimental, que pode ser considerado uma ficção por fazer uma leitura simbólica de várias possibilidades de conflitos amorosos. Apresenta uma linguagem belíssima, que em termos de estética é o grande momento de todos os trabalhos de ficção que assistimos.
Já “...” é uma versão digital contemporânea da temática da solidão, do tédio, da falta de rumo do homem contemporâneo – um tema muito comum do cinema de Antonioni e de Bergman.

2º LUGAR
Cavalheiros (Ficção, 2007, 2’18’’)
Andréia Boatchuck (UTP)
Um achado de linguagem e idéia. Uma rara comunhão de idéia brilhante com uma resolução de decupagem extremamente adequada. A resolução bem-humorada provavelmente causará em parte dos espectadores uma sensação de estranhamento.

3º LUGAR
O Retorno da Lua (Ficção, 2006. 10’46’’)
Tobias Vinícius Rodil (PUC-RS)
Reconstitui minuciosamente a linguagem de George Méliès, que é o primeiro cineasta-artista da história do cinema. Re-criação feita com grande qualidade técnica.

MENÇÃO HONROSA
Nati Morto (Ficção, 2007, 14’35’’)
Gastão de Lima Coimbra (Mackenzie)
A Flor (Ficção, 2007, 5’53’’)
Marcos Farion Jr. (UTP)
Pela Metade (Ficção, 2006, 4’40’’)
Douglas Pinheiro (UFG)
O Clube dos Suicidas (Ficção, 2007, 11’)
Caue Angeli Ramos (UNIP)
Punctum (Ficção, 2006, 8’02’’)
Thiago Rodrigo Rothstein (Unicenp)
Três Palmos (Ficção, 2007, 10’38’’)
Wellington Sari (CINETV-PR)
Nada Consta (Ficção, 2006, 8’)
Santiago Dellape (UnB)
O Condutor (Ficção, 2007, 20’)
Alexandre Guedes (UFPR)
O Primeiro Dia de Trabalho (Ficção, 2007, 8’32’’)
Essi Rafael Mongenot Leal (UFSCar)
Resolvemos atribuir várias menções por causa da grande quantidade de filmes com qualidade, que se destacaram por apresentarem uma boa fotografia, ou um roteiro inventivo, um trabalho de edição esperta, o trabalho de um ator, ou até um lampejo de linguagem mais ousada. Decidimos, como um incentivo a esses realizadores, dar essa menção honrosa para dizer: o seu trabalho tem qualidades, siga em frente.

TRASH

1º LUGAR
No Dia da Dança da Caneta (Trash, 2007, 5’45’’)
Igor Viana Muller (UFPR)
Ele atende a toda uma temática de ridicularizar a um extremo certa situação, com toques de humor negro e fazendo referência a muitos elementos de nossa política e cultura pop. Apesar de todo um cuidado estético e de linguagem, o curta tem uma coisa tosca na maneira de tratar o tema e de como isso foi resolvido visualmente. Um dos critérios que usamos para julgar essa categoria foi o fato de um filme estar nos surpreendendo com defeitos, sejam eles no sentido formal ou de conteúdo. Dos curtas que assistimos, este foi o que mais nos surpreendeu.

2º LUGAR
O Milagre da Multiplicação das Galinhas (Trash, 2007, 9’51’’)
Mariane Conceição Mendonça (UFPR)
É um documentário de ficção-científica-rural, que se tornou trash pela ingenuidade e sinceridade da manifestação das pessoas que concordaram em participar. Tem uma pureza de ser um trash não-intencional, não sendo um trash premeditado.

3º LUGAR
O Homem Vaca – Em Busca do Senhor Chocolate (Trash, 2007, 9’59’’)
Christopher Faust Pereira (CINETV-PR)
Fracassado em roteiro e edição, o resultado, apesar disso, é sincero pra caramba. A preguiça da realização foi um tiro pela culatra, que acertou no alvo.

MENÇÃO HONROSA
Abraão - O Filme (Trash, 2006, 8’34’’)
César Augusto de Souza Filho (UFPR)
A estrutura trash está muito bacana, porém, o roteiro, bem construído, e os diálogos acabaram ficando num tom muito sério para o trash. Segue uma linguagem muito difundida nas edições anteriores do Putz; a da escola “Hermes e Renato”, que é muito engraçada e gera risadas certas. Vai com Deus meu filho!

COMENTÁRIO GERAL SOBRE OS FILMES
Uma das coisas que mais vimos e que menos gostamos foram os trashes premeditados. O trash com a intenção de ser trash acabou sendo um filme ruim. E filme ruim você pode colocar na categoria ficção, terror, faroeste, romance. Às vezes, existe essa confusão de que todo filme de terror é trash; isso não acontece necessariamente.

EXP / ART

1º LUGAR
Reificação (Experimental/ Arte, 2007, 7’)
Renata Martins (Anhembi Morumbi)
Conceitualmente muito bem amarrado, com um desenvolvimento de linguagem e de não-narrativa bastante apurados.

2º LUGAR
Life is Coming (Experimental/ Arte, 2007, 1’13’’)
Rosália Rita Evaldt Pirolli (UFPR)
Bonito por ser bastante pessoal. É curto, conciso e se aproxima da poesia, uma boa maneira de se afastar do cinema de narrativa.

3º LUGAR
Un Rato (Experimental/ Arte, 2007, 8’18’’)
Ivana Santos Lima (EMBAP)
Ser simples não significa ser simplório: ser simples é muito complicado. Conseguir o grau de simplicidade que o filme alcança, além do uso da poesia e experimentação, é difícil.

MENÇÃO HONROSA
Limbo (Experimental/ Arte, 2006, 6’19’’)
Rômolo Eduardo (PUC-PR)
Cuidadoso e com um tempo de edição muito legal. Com uma idéia muito interessante e provocativa, demonstra uma postura muito autoral do realizador.

COMENTÁRIO SOBRE OS SELECIONADOS
Uma seleção de experiências de pessoas que estão buscando novos caminhos. Mesmo que nem todas as propostas se realizem, é perceptível essa busca por um caminho próprio e por diferentes experiências.

DOCUMENTÁRIO

1º LUGAR
O Buraco (Documentário, 2005, 13’30’’)
Taciano Valério (UEPB)
Tem uma identidade forte com o local em que foi realizado, uma pesquisa de personagem maravilhosa e uma narrativa que é completamente original. Soube contar a história de uma maneira inovadora e foi realizado de uma maneira muito simples, sem recursos grandiosos – o que prova que é possível fazer filmes muitos bons com pouco equipamento. É um curta com um personagem muito eloqüente e o mais original de todos aos que assistimos.

2º LUGAR
Voz Disfarçada de Gente (Documentário, 2006, 7’40’’)
João Francisco Hoffmann Batista (Fac. Curitiba)
A escolha tem critérios extremamente subjetivos. Acreditamos que foi um erro da comissão organizadora do festival escolher dois curitibanos bairristas para julgarem os filmes. Já que a comissão não avaliou esse critério, nós demos o prêmio porque nós dois adoramos o personagem e somos envolvidos com essa cultura. Personagem [o vocalista Ivo Rodrigues, da banda paranaense Blindagem], que, simplesmente, vale qualquer vídeo.

3º LUGAR
Paik for Kids (Documentário, 2006, 2’)
André Góes Mintz (UFMG)
Um filme importante para repensar o que é documentário. Um filme de idéia, simples. Assistam ao curta e apreciem sem moderação.

MENÇÃO HONROSA
André Cavalcanti 174 (Documentário, 2007, 15’)
José Maria Soares Viana Filho (Estácio de Sá)
Foi o único a conseguir partir de uma formulação clássica de como fazer um documentário e realizar, de maneira cativante, a sua proposta. Tem um grande mérito por alcançar algo que muitos dos filmes que assistimos não conseguiram: ter um foco.

VÍDEO REPORTAGEM

1º LUGAR
É Tudo Um Real (Vídeo Reportagem, 2007, 2’)
Denis Arashiro (Unicenp)
Surpreende, partindo de um gancho muito comum. Soube contar uma história com ritmo e velocidade que a televisão exige.

2º LUGAR
Instituto dos Cegos corre risco de fechar (Vídeo Reportagem, 2006, 4’20’’)
Estelita Hass Carazzai (Unicenp)
Emocionante pelas diversas histórias interessantes apresentadas.

3º LUGAR
Quadro Música Daqui (Vídeo Reportagem, 2006, 3’43’’)
Karla Gohr Ribeiro Cardoso (Unicenp)
A feliz idéia de entrevistar a banda no local do show permitiu uma conversa em que seus integrantes falam do sentimento sobre o que é ser independente e o que é ser artista.

VÍDEO INSTITUCIONAL

1º LUGAR
Brasil Criança (Vídeo Institucional, 2006, 1’)
Denis Arashiro (Unicenp)
Soube trabalhar a mensagem de forma pertinente ao tema, além de utilizar com inteligência a economia dos meios.

VÍDEO PUBLICITÁRIO

1º LUGAR
3M Security Glass (Vídeo Publicitário, 2005, 47’’)
Winnetou Lissa (Unicenp)
Humor sempre é bem vindo. Principalmente quando ele justifica a idéia e o conceito.

MENÇÃO HONROSA
Welcome to the World of Sony (Vídeo Publicitário, 2006, 1’)
Thiago Rodrigo Rothstein (Unicenp)
Adequado na forma, dentro da linguagem publicitária.

 
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